Padres e Políticos
Estava eu pensando um pouco sobre o tema da segurança pública para uma possível redação para um concurso do PL (o vencedor leva um notebook), quando minha mente começou a viajar em relação à corrupção dos políticos e dos pecados dos padres.
Todo homem (ser humano) é ao mesmo tempo rei e sacerdote, ou seja, tem o domínio de seu reino físico e espiritual. Porém, nós entregamos esse nosso domínio à outros homens que julgamos melhores preparados para nos guiar e governar a nossa vida. É certo que isso acontece pois existem padres e políticos em toda a parte, todos eles eleitos por nossa vontade e, ao mesmo tempo, pela abidicação dessas nossas vontades. Não existe realmente a necessidade de um intercessor entre você e Deus (mundo espiritual), ou você e seu próximo (mundo físico). Porém, é assim que queremos.
Essas idéias todas não são minhas, mas sim de Eliphas Levi, e estão escritas no Grande Arcano, meu livro favorito, e servem de preâmbulo para o que realmente tenho á dizer.
Ao meu ver, Padres e Políticos existem não somente pelo desejo de poder de alguns, mas, muito mais, pelo desejo de segurança, pelo descaso e irresposnsábilidade da maioria. Parece me que a massa existe pois assim deseja ser. Não é o gado que não conhece sua verdadeira força, mas sim é o gado que negá-se conhecê-la e teme usá-la devido as responsabilidades que isso geraria. "Grandes poderes vem com grandes responsabilidades", diria o tio do Homem-Aranha e as pessoas preferem não ter poder algum do que arcar com suas responsabilidades.
Os Padres e Políticos então tornam-se nossos bodes expiatórios. Para nós, eles devem cuidar de nosso bem estar fisíco e espiritual, mesmo que para isso, sejam sacrificados (nota interessante, sacrificio significa "sacro ofício", ou seja um dever sagrado). Então acontece que descobrimos que esses "super-homens", esses "senhores do nosso destino" são tão falhos como a gente. Percebemos que ele não estão realmente capacitados para guiar nossas vidas. Descobrimos que os padres não cumprem os seus votos mais sagrados e possuem vidas sexuais bizarras; descobrimos também que os políticos não seguem os princípios da democracia, mas seus próprios interesses, que roubam e mentem descaradamente ao invés de cumprir suas promessas. Isso é revoltante, dizemos então, culpando eles pelos mesmos erros que cometemos todos os dias. Sei que a maioria de nós não transamos com menores de idade e nem roubamos milhões dos cofres públicos, mas também não somos nós que carregamos o peso que eles carregam.
Não tenho a pretensão (muito menos o desejo) de justificar o erros desses homens, que são elevados aos altares e aos planaltos pelo nosso próprio desleixo. Mas ao contrário, eu os culpo por aceitarem responsabilidade maior do que uma única pessoa pode ter. Porém, culpo também a todos nós por continuármos a largar nossos deveres nas mãos de outros, por preferirmos viver uma vida tranquila na ignorância que conscientizar-se e formar uma opinião verdadeira e crítica sobre o mundo ao seu redor (visível ou não).
Toda forma de governo deve ser abolida. Os governos são hierarquistas, o que precisamos é de Anarquia (não julgue o termo precipitadamente). Sei que existe muita ignorância no mundo e que não podemos abandonar as massas sem um caminho a seguir, sei também que "cego não deve guiar cego". Porém, não precisamos de governantes, mas sim de professores. Ensinar a pescar, essa é a idéia.
Todo homem (ser humano) é ao mesmo tempo rei e sacerdote, ou seja, tem o domínio de seu reino físico e espiritual. Porém, nós entregamos esse nosso domínio à outros homens que julgamos melhores preparados para nos guiar e governar a nossa vida. É certo que isso acontece pois existem padres e políticos em toda a parte, todos eles eleitos por nossa vontade e, ao mesmo tempo, pela abidicação dessas nossas vontades. Não existe realmente a necessidade de um intercessor entre você e Deus (mundo espiritual), ou você e seu próximo (mundo físico). Porém, é assim que queremos.
Essas idéias todas não são minhas, mas sim de Eliphas Levi, e estão escritas no Grande Arcano, meu livro favorito, e servem de preâmbulo para o que realmente tenho á dizer.
Ao meu ver, Padres e Políticos existem não somente pelo desejo de poder de alguns, mas, muito mais, pelo desejo de segurança, pelo descaso e irresposnsábilidade da maioria. Parece me que a massa existe pois assim deseja ser. Não é o gado que não conhece sua verdadeira força, mas sim é o gado que negá-se conhecê-la e teme usá-la devido as responsabilidades que isso geraria. "Grandes poderes vem com grandes responsabilidades", diria o tio do Homem-Aranha e as pessoas preferem não ter poder algum do que arcar com suas responsabilidades.
Os Padres e Políticos então tornam-se nossos bodes expiatórios. Para nós, eles devem cuidar de nosso bem estar fisíco e espiritual, mesmo que para isso, sejam sacrificados (nota interessante, sacrificio significa "sacro ofício", ou seja um dever sagrado). Então acontece que descobrimos que esses "super-homens", esses "senhores do nosso destino" são tão falhos como a gente. Percebemos que ele não estão realmente capacitados para guiar nossas vidas. Descobrimos que os padres não cumprem os seus votos mais sagrados e possuem vidas sexuais bizarras; descobrimos também que os políticos não seguem os princípios da democracia, mas seus próprios interesses, que roubam e mentem descaradamente ao invés de cumprir suas promessas. Isso é revoltante, dizemos então, culpando eles pelos mesmos erros que cometemos todos os dias. Sei que a maioria de nós não transamos com menores de idade e nem roubamos milhões dos cofres públicos, mas também não somos nós que carregamos o peso que eles carregam.
Não tenho a pretensão (muito menos o desejo) de justificar o erros desses homens, que são elevados aos altares e aos planaltos pelo nosso próprio desleixo. Mas ao contrário, eu os culpo por aceitarem responsabilidade maior do que uma única pessoa pode ter. Porém, culpo também a todos nós por continuármos a largar nossos deveres nas mãos de outros, por preferirmos viver uma vida tranquila na ignorância que conscientizar-se e formar uma opinião verdadeira e crítica sobre o mundo ao seu redor (visível ou não).
Toda forma de governo deve ser abolida. Os governos são hierarquistas, o que precisamos é de Anarquia (não julgue o termo precipitadamente). Sei que existe muita ignorância no mundo e que não podemos abandonar as massas sem um caminho a seguir, sei também que "cego não deve guiar cego". Porém, não precisamos de governantes, mas sim de professores. Ensinar a pescar, essa é a idéia.
8 Comments:
que testo grande! preguiça mas eu leio depois, prometo! q=
entao, domingo dia 26 vai ter show do Funk Como Le Gusta (sim, de novo) grátis tb! na República, vamos? nao sabia que vc curtia, o rodolfo nem avisou (culpa dele, hahaha) vai ter tb Jumbo Elektro na republica, e Velhas Virgens no anhangabaú, em horarios alternados, dá ora ver tudo
opa, teXto com X, perdoe meu erro estúpido
hum... perdoado
Cara, muito bom mesmo!!!
Curti pacas, e naõ esperava vc se assumindo anarquista...
ah, eu to feliz com o blogger da merda da globo, sei lá, eu nao gostod e coisas mt complicadas, então ali tá bacana q=
o layout é simples mas é limpinho
e nao fique bravo nao tio, é culpa do rodolfo (preciso jogar a culpa em alguem, assim vc nao fica bravo comigo, ou pelo menos nao só comigo, hahaha)
Parabéns, Mário, ficou BEEEEM melhor seu blogue agora. Bem mais limpo e fácil de ler, apesar do fundo preto. De qualquer maneira, discordo de alguns pontos. Quero esclarecer que sou agnóstico então não precis me levar muito a sério. Mas nunca ouvi falar de um padre que tenha sido ELEITO para o cargo, tirando os papas, mas não são nem mesmo padres que elegem, e sim cardeais...
Também me parece curiosa sua tendência pro anarquismo. Sei lá, pode ser implicância minha, mas com tantas origens cat´loicas, soa meio artificial... sei lá, não sou católico nem anarquista...
Mas o que me chocou mesmo foi sua "condescendência" com os "crimes" dos nossos pastores: quer dizer então que, mesmo que errado, é justificável roubar o povo ou foder criancinhas só pelo fato de eles estarem onde estão?
Não sei se eu entendi errado ou se você não soube se explicar direito, mas fica a crítica pesada.
Fala, Marião !!!
Esse seu espaço é show...tô passando meio na pressa, mas outra hora volto aqui pra dedicar mais atenção, hehehhehe...
Um grande abraço !!!
Pimenta
Então Tadeu, sobre a eleição dos padres pelo povo, isso é um fato que pode ser observado em qualquer cerimônia católica, como missas, casamentos, batizados e tal. Essa tal eleição acontece quando os fiéis acreditam (têm fé) nos poderes do padre (transformar o pão e o vinho no corpo e sangue de cristo, perdoar os pecados, transmitir os dons do espirito santo). è como um músico e seus fãs. O padre é um pastor, e sem ovelhas, sua existência não faria sentido.
Sobre a questão de católico anarquista, bem, pra mim o grande ideal cristão está na horizontalização do poder, na destruição de qualquer hierarquia. Pô, que prova maior disso do que a descida de Deus de seu trono para viver uma vida entre as pessoas, aceitando todos, mesmo os mais excluídos da sociedade? Certa vez, um seminarista fez uma palestra a respeito da diferença da história da Torre de Babel e do Pentecostes. Em um, existe a verticalização extrema (uma torre para se alcançar o reino dos céus) e no outro, a horientalização extrema (os discipulos em diálogo com todas as pessoas, evangelizando em um idioma compreensível para todos, mesmo para os extrangeiros). Assim, para mim, não há nada mais certo para um cristão, do que acabar com as barreiras da hieraquia. Como um dia foi em Atos 2, 41-46.
Eu não justifico os erros, continuam sendo erros e as punições existem para isso. Romanos 7, 7-25 fala coisas bem legais sobre lei e pecado. Mas, para mim, não adianta se horrorizar e exorcizar, apagar aquele que errou e voltar a dormir. Para mim, como já disse antes, as coisas devem mudar dos dois lados. De lá e de cá.
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