11 setembro 2005

Maldito sejas tu...

Tempo, eu te odeio. Tu distancias meus sonhos e impossibilitas minhas esperanças. Não sois a causa, mas o comburente de todas minha dores. Dizem que curas, mas não acredito. A mim, só me amargurastes. Houve um tempo em que fostes meu amigo, mas ele passou, e agora, és um velho vingativo e arrogante. Nunca olhas para trás para ver os danos que causastes? Não existe compaixão o suficiente em teu coração para voltar apenas alguns minutos? Tu te achas muito importante, não? Achas que é o eixo por onde balançam a vida e a morte, não é? Pois estas enganado, desculpe-me te informar, mas és uma ilusão. Tú és tão falso como os relatos bíblicos - fruto da imaginação de esperançosos, românticos e rancorosos. Tu acabarás um dia, tenha certeza disso, deixarás de existir - e com você, todos os males.