Querer bem, meu grande mal
Existe uma sutileza nos relacionamentos humanos que poucos conseguem enxergar. É certo que tudo referente a relacionamento é carregado de sutilezas, mas esta que pretendo apresentar nestas linhas é uma daquelas que julgo de suma importância para o nosso desenvolvimento como pessoa.
Existe uma diferença entre querer ver alguém bem e ajudá-lo que, ao primeiro contato parece algo insignificante, mas essa diferença torna-se abismal quando percebemos que é nela que encontramos as nossas verdadeiras intenções em uma amizade.
Querer ver uma pessoa bem, é querer vê-la feliz, alegre. Ver uma pessoa livre, ao menos que aparentemente, de seus problemas. É o estilo livre-leve-solto dos livros de auto-ajuda. É o caminho fácil. Um dos problemas de quem age dessa forma é a falta de paciência. Se alguém que lhe quer ver bem percebe que você está amargo, provavelmente se afastará de você, dizendo que você está chato e bicudo (cada um tem um termo para isso, eu gosto de bicudo). Querer ver alguém bem, é querer um boa companhia, é estender o braço para alguém, para que ela possa voltar para a brincadeira. Não é algo ruim, mas nem sempre é isso que precisamos. Querer ver alguém bem é algo bom, principalmente para quem estende a mão.
Agora, ajudar alguém não significa tirá-lo do buraco. Ajudar realmente é conhecer as necessidades de uma pessoa e buscar serví-la da melhor maneira possível. Entenda, ninguém pode resolver os problemas dos outros. Podemos facilitar o percurso, retirar pedras do caminho (ou as vezes até colocá-las, tudo depende...). AJudar alguém é fazer o que for necessário para que a pessoa supere suas dificuldades e torne-se alguém melhor. Muitas vezes o silêncio é só o que precisamos. As vezes precisamos partir. Outras vezes estender a mão realmente basta. A diferença entre querer alguém bem e ajudá-lo não está no que se faz para essa pessoa, mas sim nos nossos interesses.
Quanto mais queremos alguém para nós...
7 Comments:
espero q. eu esteja conseguindo.......bjao Neta
Hum...
Algo a ver c/ sábado??
Não... sem falar que não importa de onde veio a inspiração, mas sim a veracidade da reflexão que dela resulta.
vero...
tem a ver com tudo...
É, eu costumo usar o termo "amargo", ou quando o caso é crucial, "amargo como fel".
Sabe, Mário, poucas pessoas conseguiram transcrever tão bem o relacionamento humano. Parabéns. Espero que este post seja lido por pessoas que necessitam desse conhecimento. Ô.Ô
Beijo
(Ah, cheguei aki por acaso, sou amiga da Janaína)
Nossa, que vergonha...
Tá ficando famoso cara!!!
Eu falo q seu blog é foda, mas vc não acredita...
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