bexiga murcha
...escrito em 19.03.05...
Cara, tô tristinho! Não é nada demais, só o efeito bexiga (balão de festa) murcha. Sabe quando acabamos de viver momentos tão bons e, de repente, estamos sozinhos e, de alguma forma, impotentes? A sensação é muito parecida com a de uma bexiga murcha, que ja esteve outrora cheia de ar, mas se encontra vazia no momento. A bexiga murcha, além de vazia, também está deformada, decadente, violentada e impossível de voltar a sua forma original - também vazia, mas muito menos sofrida. Nesses momentos bate um desespero e uma vontade muito forte de sair deste estado flacido e desprezível. Um estado em que se contempla toda a frieza da vida. É claro que meu caso é apenas um protótipo, um rascunho desse tipo de sensação, mas não duvido que seja esse vazio - em escalas maiores (no melhor estilo bola de neve quando algo ínfimo se torna grande o suficiente para não mais podermos controlar) - seja o responsável por suicídios ou outras respostas desesperdas.
Neste momento estou num ônibus em direção à Itanhaém, lá não sei o que me espera além de uns poucos bons amigos. Após ter expressado meus sentimentos nesta poucas palavras, sinto-me melhor e consigo perceber um ponto positivo no estado de bexiga murcha. Ele - quando tratado em pequena escala por pessoas supostamente equilibradas (nunca realmente se sabe - sem sarcasmo) nos faz acostumar com a velocidade com que as coisas acontecem (e passam!) em nossas vidas. A bexiga murcha perdeo a virgindade que possuía quando nunca havia sido enchida. Ela foi maculada, e com isso, tornou-se maleável, amadureceu.
"Isto também passará", diz o anel do rei em um dos mais belos contos ue já ouvi. E agora eu sei que a falta do ar representa um hiato necessário, um momento de reflexão e balanço - e de possível agradecimento, para mim que sou católico.
Cara, tô tristinho! Não é nada demais, só o efeito bexiga (balão de festa) murcha. Sabe quando acabamos de viver momentos tão bons e, de repente, estamos sozinhos e, de alguma forma, impotentes? A sensação é muito parecida com a de uma bexiga murcha, que ja esteve outrora cheia de ar, mas se encontra vazia no momento. A bexiga murcha, além de vazia, também está deformada, decadente, violentada e impossível de voltar a sua forma original - também vazia, mas muito menos sofrida. Nesses momentos bate um desespero e uma vontade muito forte de sair deste estado flacido e desprezível. Um estado em que se contempla toda a frieza da vida. É claro que meu caso é apenas um protótipo, um rascunho desse tipo de sensação, mas não duvido que seja esse vazio - em escalas maiores (no melhor estilo bola de neve quando algo ínfimo se torna grande o suficiente para não mais podermos controlar) - seja o responsável por suicídios ou outras respostas desesperdas.
Neste momento estou num ônibus em direção à Itanhaém, lá não sei o que me espera além de uns poucos bons amigos. Após ter expressado meus sentimentos nesta poucas palavras, sinto-me melhor e consigo perceber um ponto positivo no estado de bexiga murcha. Ele - quando tratado em pequena escala por pessoas supostamente equilibradas (nunca realmente se sabe - sem sarcasmo) nos faz acostumar com a velocidade com que as coisas acontecem (e passam!) em nossas vidas. A bexiga murcha perdeo a virgindade que possuía quando nunca havia sido enchida. Ela foi maculada, e com isso, tornou-se maleável, amadureceu.
"Isto também passará", diz o anel do rei em um dos mais belos contos ue já ouvi. E agora eu sei que a falta do ar representa um hiato necessário, um momento de reflexão e balanço - e de possível agradecimento, para mim que sou católico.
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