O Contador de Histórias
Sua maior habilidade era contar histórias, suas histórias. Na verdade, ninguém percebias que era essa sua habilidade - o que a tornava mais especial ainda. Ao invés disso, todos admiravam sua vida. Que pessoa interessante, qualquer acontecimento em sua vida era maravilhoso, cheio de detalhes. Ninguém nunca agia de forma desinteressante em sua vida, as reações sempre eram as mais surpreendentes, e o suspense, oh, o suspense! Ele era um cara realmente fascinante!
Então um dia eu saí com ele. Foi um dia normal, até que divertido, mas nada ultra maravilhoso, nada épico. Devo ser eu, pensei. E esse pensamento ficou matutando em minha cabeça por um tempo até que certo dia ouvi ele contando uma história para uma outra pessoa. parei para ouvir, é claro. Eu nunca perdia uma história dele. Ele contava a história como sempre fazia: muitos movimentos de mão, entonações diferentes, olhares concentrados e expressões faciais mil e o principal, algo que eu só percebi mais tarde, sem citar nomes. A história seguia interessante como sempre, mas então eu percebi: eu estava lá! Aquela história contava a vez que saímos. Que pancada na cabeça! Eu estava lá e as coisas não foram tão interessantes assim. Foi então que percebi que ele não era um cara que havia vivido histórias maravilhosas, mas sim um cara que conseguia tranformar coisas maravilhosas sobre sua vida normal (ok, não tão normal assim, mas nem de perto igual às suas histórias). Não, não pensem que eu que não consigo perceber a beleza dos momentos, ou menos vivê-los com maior intensidade. Ele também é assim, sair com ele é tão legal quanto sair com outros amigos meus, mas o que ele conta depois... Nossa, quem me dera eu estar lá!
Resumindo, ele é a encarnação do axioma masculino: "Não é o que você faz que importa, mas sim o que você conta que fez!"
Então um dia eu saí com ele. Foi um dia normal, até que divertido, mas nada ultra maravilhoso, nada épico. Devo ser eu, pensei. E esse pensamento ficou matutando em minha cabeça por um tempo até que certo dia ouvi ele contando uma história para uma outra pessoa. parei para ouvir, é claro. Eu nunca perdia uma história dele. Ele contava a história como sempre fazia: muitos movimentos de mão, entonações diferentes, olhares concentrados e expressões faciais mil e o principal, algo que eu só percebi mais tarde, sem citar nomes. A história seguia interessante como sempre, mas então eu percebi: eu estava lá! Aquela história contava a vez que saímos. Que pancada na cabeça! Eu estava lá e as coisas não foram tão interessantes assim. Foi então que percebi que ele não era um cara que havia vivido histórias maravilhosas, mas sim um cara que conseguia tranformar coisas maravilhosas sobre sua vida normal (ok, não tão normal assim, mas nem de perto igual às suas histórias). Não, não pensem que eu que não consigo perceber a beleza dos momentos, ou menos vivê-los com maior intensidade. Ele também é assim, sair com ele é tão legal quanto sair com outros amigos meus, mas o que ele conta depois... Nossa, quem me dera eu estar lá!
Resumindo, ele é a encarnação do axioma masculino: "Não é o que você faz que importa, mas sim o que você conta que fez!"
10 Comments:
quem é ele?
vc jah assistiu Peixe Grande?
ps: a elisa foi mais rápida que os bots! uow!
ninguém pergunta pro veríssimo: "quem é ele". Por que tem que existir essa pessoa?
Pixe grande, ainda não... é legal?
eu gostei bastante do filme
e vc nao disse que o texto era do veríssimo, por isso a elisa perguntou
pilatra
O texto não é do veríssimo...
Ah, isso quer dizer que Ele não existe.
Ih, agora não sei mais de quem eu tou falando...
o que interessa então é que o texto é tudo mentira e o mário não tem amigos
entendi certo agora?
[ironic mode off]
valeu leósias por dizer que o texto nao é do veríssimo, mas bem que podia ser (interpretem como quiser)
seria ele ou Ele?
ok, people, meu blog estava parado mas vem sendo atualizado. por isso visitem que eu to carente. brigada.
www.ideiasululantes1.zip.net
Aê Elisa, odeio spammers, mas vou reconsiderar pq você foi honesta.
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