02 junho 2005

Minha Querida Tia

Sendo realmente honesto, como minha mãe me ensinou (sua irmã ou cunhada), devo lhe informar que não tenho real desejo em descobrir sua verdadeira identidade. Em primeiro motivo porque, como deve ter percebido em meu blog, ninguém aqui acredita em real identidade (pois tanto o autor, como a maioria dos leitores possuem múltiplas personalidades). Segundo, por falta de curiosidade mesmo.

Mas, como ensinou me também minha mãe, a verdade direta pode machucar, por isso retiro o que disse no parágrafo anterior. Se disse anteriormente que não desejava descobrí-la (hum, delicia!), retiro minhas palavras e as engulo, sendo nunca proferidas antes. Dizem que isso é impossível, mas no impossível, não acredito. Pois então você me desafiou a descobrir seu nome terreno e o grau de intimidade que realmente possui comigo. Bem, desafio aceito. Bem, náo, desafio não aceito. Pois aceitar esse desafio seria uma aposta unilateral (uma vez que não estaria realizando nenhum de meus desejos, somente os seus). Então, tornando as coisas mais interessantes, desafio a você também. Eu lhe desafio a me cativar e fazer-me desejar descobrir sua verdadeira identidade. Pode ser do jeito que imaginar, desde que eu, amando-a ou odiando-a, deseje de qualquer maneira desmascará-la e desnudá-la dessas vestes que, pelo que percebo em suas palavras, tanto a incomodam.

Bem, desafio lançado e, se aceito, também aceito o meu.

Um grande beijo de seu querido sobrinho,