Somos especiais então...
E o que acontece? Temos que ser grandes, existem pessoas que dependem de nós. Precisamos de reconhecimento, precisamos de dinheiro, precisamos de fama. Uma vida comum, nunca! Quando o caso não é desse jeito, precisamos sustentar nossa família, precisamos passar no vestibular, precisamos conseguir um bom estágio. Precisamos encontrar o amor da nossa vida, precisamos sofrer por ele. Precisamos do drama, precisamos de alta tecnologia, roupas caras. Precisamos estar na moda. Precisamos de elogios, de ser reconhecido. Precisamos de um altar. Precisamos de uma lista gigante de amigos no orkut, de muitos scraps, de ligações no nosso aniversário. Precisamos de tanto, que não damos espaço pra qualquer outra coisa acontecer.
Ser insignificante é poder andar tranqüilo. Afinal, não é o fim do mundo...
Nossa vida é carregada de angústias porque, simplesmente, podia ser melhor. Aliás, eu tenho que fazer melhor. Eu não sou incapaz, eu sou especial. O universo é tão grande, que até chegamosa aplicar o conceito de infinito para ele. No universo, somos insignificantes. Sendo assim, qual a significância dos atos de alguém insignificante? Quem se importa se você conseguiu ou não? Um grupo de pessoas, talvez. E qual a significância disso para o resto? Como você ousa ajoelhar e rezar para todo esse universo e pedir para que ele lhe ajude. Você é insignificante. Seu sucesso é insignificante, suas dores são insignificantes... sua morte... ésomente parte do processo mais simples do universo. Você é reciclável, e o seu ego, é a parte não aproveitável de tudo isso.
Agora, vale mesmo a pena sofrer?
Eu ainda acho que sim, queremos estar vivos (e sofrer é sentir-se vivo - novamente não falo de dor). Mas seria bom tirar essa venda dos olhos. Perceber que tudo é muito maior do que vocêpode suportar imaginar. Des-envolva-se, quebre essa casca de ovo que vai acabar lhe matando e veja a cor de céu. Porém, essa é só mais uma casca. Outra casca... coberta por outra, e outra.
Não existem escolhidos.
A conclusão, é a mesma do texto anterior.
Ser insignificante é poder andar tranqüilo. Afinal, não é o fim do mundo...
Nossa vida é carregada de angústias porque, simplesmente, podia ser melhor. Aliás, eu tenho que fazer melhor. Eu não sou incapaz, eu sou especial. O universo é tão grande, que até chegamosa aplicar o conceito de infinito para ele. No universo, somos insignificantes. Sendo assim, qual a significância dos atos de alguém insignificante? Quem se importa se você conseguiu ou não? Um grupo de pessoas, talvez. E qual a significância disso para o resto? Como você ousa ajoelhar e rezar para todo esse universo e pedir para que ele lhe ajude. Você é insignificante. Seu sucesso é insignificante, suas dores são insignificantes... sua morte... ésomente parte do processo mais simples do universo. Você é reciclável, e o seu ego, é a parte não aproveitável de tudo isso.
Agora, vale mesmo a pena sofrer?
Eu ainda acho que sim, queremos estar vivos (e sofrer é sentir-se vivo - novamente não falo de dor). Mas seria bom tirar essa venda dos olhos. Perceber que tudo é muito maior do que vocêpode suportar imaginar. Des-envolva-se, quebre essa casca de ovo que vai acabar lhe matando e veja a cor de céu. Porém, essa é só mais uma casca. Outra casca... coberta por outra, e outra.
Não existem escolhidos.
A conclusão, é a mesma do texto anterior.
2 Comments:
Sabe de que eu realmente preciso?
De algo que me entorpeça.
Profundamente.
Pode chamar de escapismo.
Eu chamo de prazer.
Na verdade criamos barreiras onde não existe, na tentativa de fazer a coisa certa.
Erramos por achar que essa coisa certa é o certo a se fazer.
iiiiiiiiii, ó eu viajando de novo.
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