21 fevereiro 2006

U2

O show foi legal, mas o mais divertido foi ver o que aconteceu com a garota que "ficou" com ele durante With or Without You. Cara, invadiram o Orkut dela e transformaram numa sala de bate papo. Ela tem mais de 200 mil scraps, da noite pro dia. Isso que é celebridade instantânea. O perfil dela está sendo ultra visitado e tem gente pedindo conselho, ajuda e divulgando milhares de comunidades feitas para ela como: Katilce no SBT, Katilce na Retrospectiva 2006, Que Katilce Sortuda!, Participei do Chat da Katilce (com mais de 3mil membros) e outras coisas... são 45 comunidades em um dia! Estão até divulgando o perfil do namorado (corno em rede nacinoal) dela.

A Internet realmente é terra sem lei.

Não vou colocar o link pro perfil dela... Vai buscar em outro blog!


Dá-lhe Katilce

 

16 fevereiro 2006

Google Fight - Bizaro Vision!

Cortando papo, Google Fight é um site que permite "brigas" entre duas palavras chave através da busca no Google. Quem tiver maiores resultados, ganha. Depois de algumas "briguinhas" básicas (Cida x Tonha, Pamela Anderson x Anna Nicole Smith, Chuck Norris x Deus), eu e o Quinho resolvemos ver quem eram os maiores: Católicos ou Evangélicos. Vejam o Resultado:



Surreal!

PS: Nem preciso dizer que o Corinthians esmagou o Palmeiras (9.610.000 por 1.590.000)

 

10 fevereiro 2006

Lollypop

Final de dia, cansado, com fome. Vou até o pote de doces (sim, nós temos um pote de doces) e procuro algo. Ele está quase vazio, mas o Julio me avisa: "Teum um pirulito ainda aí"

Olhem só o pirulito.



Na primeira olhada, parece algo normal, mas então olhem novamente a foto, e leiam o que está em amarelo. Louco né? Na minha época existia aquelas lendas sobre colocarem drogas nos doces, mas nunca foi algo tão escancarado assim.

Hoje a moranguinho ensinou uma nuvem a chorar de alegria, e a histórinha do dia contava a história de um passaro (seria uma codorna?) chamado Rodolfo que estava chateado porque não encontrava emprego. E tem gente que ainda não vê.

 

09 fevereiro 2006

3rd Round

Ok, acho que compliquei demais. O que eu queria dizer era: Você é insignificante, já expliquei porquê. Por isso, não leve tudo tão sério. Ouse, crie, invente, ninguém se importa!

Somos especiais então...

E o que acontece? Temos que ser grandes, existem pessoas que dependem de nós. Precisamos de reconhecimento, precisamos de dinheiro, precisamos de fama. Uma vida comum, nunca! Quando o caso não é desse jeito, precisamos sustentar nossa família, precisamos passar no vestibular, precisamos conseguir um bom estágio. Precisamos encontrar o amor da nossa vida, precisamos sofrer por ele. Precisamos do drama, precisamos de alta tecnologia, roupas caras. Precisamos estar na moda. Precisamos de elogios, de ser reconhecido. Precisamos de um altar. Precisamos de uma lista gigante de amigos no orkut, de muitos scraps, de ligações no nosso aniversário. Precisamos de tanto, que não damos espaço pra qualquer outra coisa acontecer.

Ser insignificante é poder andar tranqüilo. Afinal, não é o fim do mundo...

Nossa vida é carregada de angústias porque, simplesmente, podia ser melhor. Aliás, eu tenho que fazer melhor. Eu não sou incapaz, eu sou especial. O universo é tão grande, que até chegamosa aplicar o conceito de infinito para ele. No universo, somos insignificantes. Sendo assim, qual a significância dos atos de alguém insignificante? Quem se importa se você conseguiu ou não? Um grupo de pessoas, talvez. E qual a significância disso para o resto? Como você ousa ajoelhar e rezar para todo esse universo e pedir para que ele lhe ajude. Você é insignificante. Seu sucesso é insignificante, suas dores são insignificantes... sua morte... ésomente parte do processo mais simples do universo. Você é reciclável, e o seu ego, é a parte não aproveitável de tudo isso.

Agora, vale mesmo a pena sofrer?

Eu ainda acho que sim, queremos estar vivos (e sofrer é sentir-se vivo - novamente não falo de dor). Mas seria bom tirar essa venda dos olhos. Perceber que tudo é muito maior do que vocêpode suportar imaginar. Des-envolva-se, quebre essa casca de ovo que vai acabar lhe matando e veja a cor de céu. Porém, essa é só mais uma casca. Outra casca... coberta por outra, e outra.

Não existem escolhidos.

A conclusão, é a mesma do texto anterior.


it is the answer to a question that no one asked - Exploding Dog

 

08 fevereiro 2006

Você é Especial!

Temos uma grande necessidade de sermos especiais. E para ser especial, outros não podem ser. É como no diálogo mãe/filho no filme "Os Incríveis":

- Meu filhinho, todo mundo é especial.
- Isso só é uma forma de dizer que ninguém é especial.

É assim passamos o resto de nossas vidas buscando importância e valor. O engraçado, é que nunca estamos satisfeitos. Não importa nossas mães nos amarem, queremos que outras mulheres também vivam pela gente. Queremos ser cultuados e imortalizados por todos. É claro que isso não se aplica a todos nesse grau, mas, acredito que quem não deseja tudo isso, provavelmente seja por acreditar ser incapaz de atingir esse sonho. Incapaz de ser querido. Ou seja, o lado negativo da mesma história (da mesma vontade). O interessante (pra mim, é claro. pois afinal este é MEU blog) é que, por mais importantes que formos, ainda somos insignificantes. Mesmo os Beatles (eu ia citar o Hitler, mas deixei quieto) não passarão de algumas lembranças daqui a uns 500 anos. O mais longe que nossa memória vai, é até uns 8 ou 9 mil anos, antes disso, é só vazio. A identidade se perde no tempo. É interessante pensar que somos (como indivíduos) tão insignificantes que mesmo a idéia de insignificância é mais significante do que nós. A idéia de insignificância significa algo para grande parte (para não dizer todos) das pessoas, por incontáveis eras. Porém, você...

Como espero que possa ser percebido anteriormente, a nossa insignificância (e dessa forma, o desejo de significância) vem do nosso ego, da nossa identidade e autoconsciência. Nós nos percebemos diferentes dos outros ao nosso redor, acreditamos-nos únicos, especiais. Ninguém sente o que outra pessoa sente, portanto, ela não sou eu, e eu, não preciso me importar com ela da mesma forma que me importo comigo. Aliás, eu não posso, não conseguiria.

E assim a vida passa e a ilusão de eu é eternamente reforçada. É engraçado, mas eu, como Mário Henrique Perin Bernardo, tenho certa importância, pequena, mas existente. Como paulistano, a coisa muda um pouco, perco minha ilusão de Mário para ir para algo um pouco maior (e menos complexo) e minha significância aumenta. E assim também será se eu não mais for paulistano e virar brasileiro, sul-americano, humano, terráqueo, e por aí vai até eu não for mais nada, a não ser um com o mundo), um com o todo. Uma célula de um grande corpo. Mas eu ainda não me convenço que este seja o caminho, pois temos nossa consciência, e a massificação é algo altamente condenável. Uma massa disforme não faz um ser vivo. Cada célula, cada tecido e órgão, deve ter uma função, ou seja, uma identidade... Porém, desta vez, nossa identidade sabe que é importante, que é significante, mas também sabe da importância de cada um. Isso é o que chamo de harmonia.


You never know how I feel about you - Exploding Dog