26 novembro 2004

Perfume de Mulher

Tudo começou por preguiça. O meu tinha acabado e não tinha nenhum outro parecido na casa. Pensei em deixar de usar, mas não. Não consegui. E lá estavam eles, charmosos, convidativos e, mais importante, cheios. Comecei a usá-los com um pouco de asco, isso não era coisa de homem - pensei. Mas depois comecei a me familiarizar com eles. Hoje devo confessar: Sou fanático por desodorantes femininos... Mas não se preocupem, vai passar.

 

21 novembro 2004

A Menina do Metrô

Eu estava voltando para casa, pendurando em algum poste ou corrimão de uma vagão de metro, lendo meu livro e me preocupando somente em manter o equilíbrio. O metro parou em uma nova estação, e em meio a tantos rostos que surgiram por trás do vidro da porta estava ela. Uma garota normal, cabelos longos e ondulados, rosto meio redondo e de pele branca com as bochechas rosadas. Ela estava de rosa, desde a presilha até a camiseta, escapando-lhe somente as calças jeans, que eram azuis e seus óculos de acrílico, que davam a ela um visual agradável, chamado de "alternativo" por alguns. Nossos olhos se encontraram, e senti um leve arrepio na alma. Sim, eu havia gostado dela.

A porta se abriu e ela, junto a duas outras garotas (uma delas não tão jovem assim, como pude perceber mais tarde), se aproximaram de mim e as três ficaram ao meu lado no vagão. Fingindo estar distraído, olhei brevemente para ela e me surpreendi ao perceber que ela também me olhara. Apesar de ter sido um olhar tão desinteressado (e desinteressante) como o meu, assustei-me e me escondi em meu livro, lendo-o e tentando acalmar a minha alma, que agitava-se de ansiedade.

Seguimos juntos até a estação Sé. Eu tive medo de perdê-la, e por isso, ao sair (ainda escondido atrás de meu livro), caminhei lentamente esperando vê-la passar por mim. Tudo em vão. Eu acabara de descobrir que ela não estava com as outras duas garotas, que já haviam saído do vagão, e, provavelmente, não iria descer na Sé, mas em alguma outra estação da Linha Azul.

Desesperançoso e cabisbaixo, segui vagarosamente até a escada rolante que me levaria até outro vagão. Em minha cabeça, com um efeito de fade-in, começou a tocar "Love Kills, drills you to your heart" e seguiu a canção até eu perceber que ela estava ao meu lado e sentir meu coração queimar em meu peito. Ela olhava para meu livro, tentando descobrir que coisa era essa que conseguia prender tanto a minha atenção (ah, se você soubesse que era você). "´Cause love won't leave you alone" dizia meu cd player craniano. A vaga idéia de que algo deveria ser feito passou pela minha cabeça, mas sem muita força. Não sei se foi neste momento, ou em outro, em que me lembrei das minhas orações de alguns minutos atrás na Igreja de Santo Agostinho em que eu pedia que o medo não mais me impedisse de ser feliz ao lado de uma outra pessoa. O que sei é que, ao final da escada rolante percebi que ela andava meio perdida. Primeiro em direção ao trem, depois em direção contrária. Eu me encostei ao lado da escada e esperei sua decisão. Ela continuou a se afastar do trem, indo em direção às outras escadas que seguiam para a rua. Ela está indo pegar o ônibus, pensei, e um pensamento começou a brotar em minha mente. Vou seguí-la, ela vai pegar o mesmo ônibus que eu, vai ver. Mentira, ela sumiu por entre as lojinhas do fim da estação e eu fiquei estático onde estava, sem nenhuma idéia do que fazer a seguida.

Um homem se aproximou e pediu informações. Eu as dei. Uns trinta segundos se passaram e eu percebi que estava errado, a Estação Luz não é sentido Barra Funda. Fui até o mapa para conferir e me certifiquei que estava errado. Pensei em correr e avisá-lo. Bah, deixa pra lá. Segui até um daqueles cocheiros que instalaram no metrô para evitar acidentes e esperei o trem chegar. A garota ainda estava na minha mente e, misteriosamente, também estava a minha frente, a uns três cocheiros de distância. Nossas trocas de olhares continuaram, bem como a minha timidez. Novamente apareceu uma pessoa pedindo informações. Dessa vez eu acertei, não havia como errar o caminho para Corinthias-Itaquera.

O nosso trem chegou, mas dessa vez estávamos em vagões separados. Nesse momento, desde que essa viagem de volta a casa havia começado, não consegui ler meu livro. Passei o caminho todo até a Belém pensando nela. Qual seria o nome dela? Isso pelo menos eu tinha que descobrir. Não custava nada e meu coração bem que podia suportar essa pressão. Ela podia virar minha amiga, mas quem eu estaria enganando, não era nada disso que eu queria. Se ela descesse no Belém, essa seria a minha última chance. Indisperdissável. Na minha cabeça, a conversa brotava.
- Oi, qual é seu nome?

- É....

- Desculpa eu surgir assim, do nada, mas não sei se você percebeu, mas nós estamos viajando juntos desde a São Joaquim e eu tava reparando em você... Quer dizer, é estranho né... deu uma curiosidade de saber um pouco mais sobre você, sabe? Tipo: qual é seu nome? que música você gosta?... sabe, apesar de ser muito clichezento, eu acho que o gosto musical é muito importante, apesar que todo mundo hoje "ouve de tudo" , né? "Menos pagode e sertanejo" .

Bem, na verdade isso foi mais um monólogo do que uma conversa, algo que acabei percebendo e calando tais pensamentos. Agora eu somente tentava reforçar a minha coragem para conseguir cumprir meu desejo.

Estávamos na Bresser, eu no meu vagão e ela no dela. Será que ela pensava em mim? Talvez não, pra ela eu deveria ser um menino até interessante, se prestasse menos atenção naquele livro idiota e mais atenção nela. Mas e todos aqueles olhares? Ela com certeza sabia que eu a havia olhado, e sabia que eu tinha gostado dela. Será que nós nos encontraríamos no Belém?

A resposta eu iria ficar sabendo agora. Chegamos na Belém, a porta se abriu e junto com ela o meu coração ansioso em busca da garota. A resposta é não, ela não desceu na Belém, provavelmente estava indo para o shopping, na Tatuapé. Pensei em voltar para o trem e ir junto mas a sirene tocou e eu acordei para o momento. Eu a havia perdido.

Antes de subir a escada rolante esperei ela passar para vê-la por um último instante, uma última troca de olhares, um último momento íntimo entre eu e uma garota cujo nome eu nem sei, mas que, por alguns momentos fez toda a magia do amor renascer em mim.

Ela estava de costas, sentada contra a janela. Chances como essa não se desperdiça, rapaz!



"Love kills - hey - drills you through your heart
Love kills - scars you from the start
It's just a living pastime
Ruining your heartline
Won't let you go
Love kills - hey - drills you through your heart
Love kills - tears you right apart
It won't let go it won't let go"

- Freddie Mercury, Love Kills

 

18 novembro 2004

Robson

Há algum certo tempo, meu pai vem reclamando que um tal de Robson me liga quase todo dia. Bem, eu tenho um amigo meu chamado Robson, um grande amigo por sinal. Mas, ele não costuma ligar tanto assim. Ele mora em Guarulhos e também é amigo do Alessio e do Sid, ele está no meu Orkut e também temos o e-mail um do outro. O engraçado é que o Robson não ligou para o Sid nem para o Alessio, muito menos deixou nenhuma menságem eletrônica para mim. Porque diabos ele liga tanto?

Ontem eu estava em casa quando o Robson ligou. Seu nome: Leopoldo, um colega meu da faculdade. Hoje o Robson ligou de novo, só que dessa vez seu nome era Wagner, amigo meu dono de uma loja de calçados pra quem eu faço alguns bicos como publicitário.

É, como sempre, a culpa é dos meus amigos.

Os Ativos

Eu tenho um amigo homossexual que diz que somente é ativo. Meu, que coisa estúpida! O que é que ele ganha em ser ativo que eu não ganho com uma mulher? Aliás, quem perde é ele.

Então para de frescura é vai logo dar a bunda!

 

16 novembro 2004

Budismo x Cristianismo

Sabe por que o Cristianismo nunca vai perder para o Budismo?

Simples, porque é muito mais facil dizer "Ai meu Jesuzinho amado" do que "Meu Siddhartazinho amado"

Enquanto eu cagava #03

Dance Dance Dance

O texto "mundo cão", que escrevi tão recentemente, foi fruto de uma apresentação seguida de discussão em sala de aula. Tirando a parte sobre a Lya Luft e sobre os garotos pré-adolescentes, todo o resto foi primariamente discutido e apresentado na aula. O argumento sobre o mundo moderno e os mendigos, argumento esse que conclui o texto, nasceu a partir de uma pergunta da professora Magda e fluiu naturalmente, como resultado da discussão. Como uma coisa dessa acontece? Juro que nunca havia parado para pensar em tal assunto, muito menos comparar a incerteza da vida moderna com a vida dos moradores de rua. Então, como foi que eu pensei nisso? O que me levou a não perder o ritmo na discussão?

Pensando nisso, cheguei a perceber que o pensamento (e como ele flui, seja numa reflexão, discussão ou abstração) é muito parecido com a dança. A dança exige ritmo, o pensar exige lógica. Ambos exigem dedicação, entrosamento e amor. Para saber dançar, não precisamos saber os passos exatos, mas somente sentir o ritmo e nos entregar a ele. No pensar precisamos enxergar a corrente lógica, pular dentro dela e deixar-se levar. Solte seus pés, não fique duro, travado - é o que diríamos para alguém que não consegue dançar. A mesma coisa vale para o pensar. Deixar a cabeça livre para seguir é decisivo para se tornar um bom articulador de idéias (não é esse o princípio do brainstorming ?).

A idéia do texto já acabou, o que eu tinha para falar já foi dito. Mas, viajando um pouco mais nessa deliciosa analogia de pensar e dançar, consigo espremer um pouco mais de suco. Em algumas danças, um parceiro conduz o outro. Dizem que um bom condutor é essencial para uma boa dança. A mesma coisa para uma boa conversa. Se não houver alguém com um pouco mais de "senso crítico" (termo perigoso esse, não?), a coisa desanda, e a (potencial) maravilhosa conversa acaba virando um cospe-cospe de jargões do senso comum. Existem também aqueles que tem medo de se expressar na pista de dança, pois acreditam que não sabem dançar, e acabam seguindo os passos de outra pessoa, formando aqueles grupinhos de passinhos . Essa eu nem vou concluir, deixo a finalização da analogia por conta de vocês, somente acrescentando um anexo: já perceberam, que por mais ridículo que a gente esteja dançado, sempre aparece alguém predisposto a seguir nossos passinhos ?

Então boas danças para todos vocês, e terminando da forma mais brega possível, eu pergunto: quer dançar comigo?

 

15 novembro 2004

Mundo Cão

Roberta Sudbrack, uma chefe de cozinha renomada mundialmente, escreveu um livro de receitas para caninos publicado no Brasil pela editora Senac. Em um pais onde a maior parte da população vive em condições precárias, muitas vezes faltando o básico para uma vivência digna e confortável, como a Brasil, a publicação de tal obra nos deixa de certa forma incomodados ao perceber que o bem estar canino é colocado acima das condições humanas, já que todas as 3.000 cópias da primeira tiragem já foram todas vendidas.

Não podemos acusar a autora, nem a editora de agirem de maneira incorreta - apesar desta ter sido a nossa primeira opinião - já que ambas tem em seu histórico projetos e trabalhos voltados para a melhoria da condição humana, e que (já que o livro esgotou sua tiragem) os lucros obtidos com o livro podem ser utilizados para bens maiores (como foi o caso do prêmio Nobel), algo que não sabemos. O ponto que realmente nos incomoda é saber que existem pessoas que se dispõe a pagar R$48,00 em um livro de receitas para seus animais de estimação, e o mais assustador é saber que essas pessoas prepararão as receitas para seus cachorros.

Certa vez, Lya Luft escreveu um texto em que dizia não se comover tanto com a morte de baleias do que com o sofrimento humano. As críticas despencaram em sua cabeça como avalanches de neve. Suas palavras exatas foram: "Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças pedindo esmolas, adultos famintos, famílias morando embaixo de pontes e adolescentes morrendo drogados nas calçadas". Algo parecido aconteceu com Michael Moore e seu filme "Roger &Me" no qual há uma cena em que um coelho é morto seguida por uma cena de um doente mental negro sendo baleado. Michael diz que somente recebeu críticas a respeito da cena do coelho. Pelo que percebemos, nós nos preocupamos muito mais com os animais de outras espécies do que com a nossa. Por isso não podemos rotular a venda das 3.000 cópias do livro de gastronomia canina como algo anormal. Porém, podemos muito bem observá-lo como antiético, uma vez que entre os oito objetivos da ONU para o novo milênio (o Millenium Development Goals ¿ MDG), não existe nenhuma cláusula de proteção a nenhuma espécie animal, a não ser a humana.

Entendemos esse fenômeno de cuidados e mimos aos animais (especialmente os domésticos) como sendo fruto da sociedade moderna. Vivemos numa realidade de grandes expectativas e cobranças. Os nossos antigos valores são trocados a todo momento e como disse Marx e Berman "Tudo o que é sólido, desmancha no ar". O casamento é uma instituição falida; a estabilidade no emprego é praticamente nula; somos obrigados a mudar as nossas atitudes urgentemente com o meio ambiente pois estamos a beira de um colapso ambiental; a tecnologia avança tão rapidamente, nos fazendo sentir obsoletos e desnecessários; somos escravos de padrões estéticos que nos obrigam a negar a nossa própria genética; os grandes meios de comunicação de massa nos bombardeiam a todo momento com informações que remoem em nossas tripas, nunca nos permitindo descansar, pois ¿tempo é dinheiro¿. Tudo isso, o nosso ¿mundo cão¿ nos torna cada vez mais desconfiados, assustados e egoístas. Não podemos confiar em outros homens, nenhuma pessoa é confiável. Por isso, nossas necessidades afetivas muitas vezes são transmitidas para os nossos inocentes e amigáveis animais, que substituem o espaço das pessoas que estimamos, tornando-se de "estimação". Para a frieza do mundo, um caloroso abano de rabo esperando na porta de casa. Os animais não pedem muito, são carinhosos e compreensivos. É interessante observar que os mendigos e moradores de rua, possuidores de uma vida tão incerta como a nossa, também tem preferência por animais aos humanos, principalmente o cachorro, o mais carinhoso dos animais. Outra observação interessante é que os maiores casos de maus-tratos à animais são realizados por meninos em grupos em idade pré-adolescente, idade em que os laços de amizade são os mais fortes de toda vida masculina e em que as certezas da vida são absolutas.
Essa é a nossa realidade, um mundo onde os Pet Shops e outros serviços para animais cresce a cada dia, onde o Greenpeace é a ong mais conhecida no mundo, onde o "homem é o lobo do homem" e o "cão é o melhor amigo do homem". Um mundo com cada vez mais humanos e cada vez mais desumano.

Uma triste verdade

Cara, eu descobri - depois de todos esses anos - que eu nunca amei.

Assim, não tô dizendo que nunca amei outra coisa ou pessoa, tô falando de mulher mesmo.. de alma gêmea, parceira de vida, essas coisas.

Sabe, eu já me apaixonei muito, quase uma por ano da minha vida, mas nunca cheguei a amar. O amor pede intimidade, confidência, cotidiano. Eu não sei o que é isso. Se me perguntarem sobre as noites mal dormidas, as dores de barriga, a ansiedade e angústia, ah, então eu posso professar por horas, mas amor mesmo, neca.

E eu que falava tanto sobre isso... que triste né?

Meus Defeitos

Eu tenho o cabelo encaracolado e crespo, igual ao Platão.
Eu tenho a letra feia pra caramba, que nem o Machado de Assis.
Eu só me dou mal com as mulheres, igualzinho ao Nietzsche.
Sou tímido pra caramba, apesar de ninguém acreditar, bem no naipe do Chico Buarque.
Sou magrelão. Alguém aí disse Fernando Pessoa?
Minha barba também é crespa e feia, bem ao estilo Nando Reis.
Sou católico de carteirinha, quase pior que o Tolkien.

É, eu adoro meus defeitos!

Foi malz aê

Ô pessoal, fiquei sem net durante um tempinho, é por isso que o blog tava abandonado...

O engraçado foi que eu tive um monte de idéias legais para postar... mas esqueci todas.

PS: Todos os comentário do tipo "Ei, porque você não escreveu no bloco de notas, ou no word as suas idéias" serão ignorados. Viu, Alessio!?

 

06 novembro 2004

ignorância

Quando eu era pivetinho, estudava numa Escola Montessoriana, que, por seu método didático, tinha a capacidade de comportar crianças com capacidades especiais (tá bom, tinha uns retardados lá... e sim, era por isso que eu estudava lá). O que foi muito bom para a minha formação e tal. Mas o que importa é que durante o meu crescimento, sempre convivi com um menino de cabelos enrolados e olhos verdes chamado apenas de Júnior. Júnior babava, cuspia e atirava pedras nos outros. Ele roubou o meu pão com manteiga na primeira série (o pão tava murcho e eu usei isso como desculpa para não come-lo - odeio pão murcho) e vivia aprontando. Mas ele era gente boa e tratava bem quem agisse da mesma maneira. Para essas pessoas, ele usava a seguinte frase: "Mi amiko", que mais tarde repeti a exaustão em algumas piadas (nada referente ao Júnior). Na minha cabeça, o "Mi amiko" ficou sempre gravado como algo dito por alguém retardado, fora da sociedade.

Hoje, no meu aniversário de 21 anos, resolvi começar a aprender Esperanto. E não é que "Mi amiko" (que se escreve Mia amiko) quer dizer "Meu amigo". Será que o retardado todo esse tempo sempre fui eu?

 

04 novembro 2004

Cuidado criancinhas

Eu sou a semente do mal... Bwahahahahahahaha!

Eu coloco veneno nas pessoas bondosas. Eu espalho a maldade e a discórdia.
Eles eram tão bonzinhos antes de mim, mas nada disso me interessa. Eu quero o mal!
Bwahahahahaha

Fujam para os seus templos e suas igrejas, Fujam para seus credos e filosofias. Escondam-se em suas ciências.

Eu castro todos aqueles que são bons.

"Mr. Bad Guy
Yes, I'm Everybody's Mr. Bad Guy...
...I'm Mr. Bad Guy, they're all afraid of me
I can Ruin people's lives"

- Mr. Bad Guy (Freddie Mercury)

 

02 novembro 2004

Auto-análise

Sabe, quase todo dia eu entro nos meus dois blogues favoritos, o Jesus, me Chicoteia e o Fraldas Geriátricas (não coloquei os links porque o blogger tá de mal comigo) e sempre me deparo com textos novos. Coisas rápidas mesmo, sabe? Aquela coisa de pá pum, ou as vezes, coisas maiores e mais elaboradas. O que quero dizer é que eles escrevem sempre. E eu não. Não sei, mas eu não visitaria meu blog se fosse outra pessoa. Demora pacas pra ter alguma coisa nova, e quando tem, ou é um texto filosófico sacal e mal escrito (tá, nem tanto, eu gosto do que escrevo) ou é um comentário como esse.

- Tá bom então, é só escrever mais.

Hahaha... claro...