31 dezembro 2006

Supreme Nerd Master Quest 2007!

2006 acabou e todo mundo está fazendo suas "resoluções" de ano-novo. Eu também resolvi fazer as minhas e, como nerd que sou, elas envolvem video-game. Como todos os nerds, eu também sou fã de Final Fantasy, e é por isso que decidi jogar e terminar o maior número de Final Fantasy(is) possível. Para provar minha nerdice, não basta apenas sair jogando os jogos, mas sim comprá-los na versão original (nada de pirataria para um colecionador). A lista é enorme, e para completar minha missão, precisarei comprar um Nintendo DS. É Banin, ao final você ganhou. Para quem não entende minha fanatice, clique no link e entenda. A lista é a seguinte:



Supreme Nerd Master Quest:
Final Fantasy I e II: Dawn of Souls (GBA)
Final Fantasy III (DS)
Final Fantasy IV (GBA)
Final Fantasy V (GBA)
Final Fantasy VI (GBA)
Final Fantasy VII (PSOne) <= falta comprar o original.
Final Fantasy VII - Dirge of Cerberus (PS2)
Final Fantasy VII - Crisis Core (PSP)
Final Fantasy VIII (PSOne) <= falta comprar o original.
Final Fantasy IX (PS)
Final Fantasy X (PS2)
Final Fantasy X-2 (PS2)
Final Fantasy XI (PC)
Final Fantasy XII (PS2)
Final Fantasy XII - Revenant Wings (DS)
Final Fantasy Tactics (PSP) <= terminei a versão de PSOne, preciso jogar a de PSP.
Final Fantasy Tactics Advance (GBA)
Final Fantasy Crystal Chronicles - Ring of Fates (DS)



Supreme Nerd Side Bonus Quest:
Final Fantasy Mistical Quest (SNES) <= encontrar o cartucho e arrumar um SNES pra jogar vai ser difícil. Sem falar que o jogo é um porre.
Final Fantasy Crystal Chronicles (GC) <= não compro um Game Cube só pra jogar isso, mas posso comprar o jogo e arrumar um emprestado.
Final Fantasy VII - Before Crise (Celular) <= esse não dá pra comprar, só rola em celulares japoneses. Mas quem sabe eu não encontro um emulador?



Supreme Nerd Master Quest part II - 2008 (Fabula Nova Cristallis):
Final Fantasy XIII (PS3) <= vejam o trailer aqui.
Final Fantasy Versus XII (PS3)
Final Fantasy Agito XIII (Celular)



Que o Deus dos Nerds use sua suprema sabedoria (e bombinha de asma) e me ajude!

FELIZ 2007 PARA TODOS!!!


PS: Quando me mandarem a foto, eu posto a minha impressionante imitação de Tonberry.

 

25 dezembro 2006

os tolos e as flores

"O amor é uma flor roxa, que nasce no coração dos trouxas". Rima que aprendi quando criança e que me fascina, agora que sou adulto. Que bela verdade. Não existe terreno mais fértil no mundo para o amor do que o coração de um trouxa, um besta, um verdadeiro idiota. O amor é entrega, não malícia. Somente quem realmente se abandona, sem medo, no grande mar de incertezas que são os sentimentos humanos é que consegue realmente ser feliz; completo. Amar é ser besta mesmo, é fazer declarações ao pé do ouvido, ou gritá-las no meio da rua. É entregar flor roubada, é ligar de madrugada, é fazer birrinha e não soltar o cabelo de jeito nenhum. Amar é fazer planos na areia, é caminhar sobre as águas. Amar é acordar pensando na pessoa, mas nunca acreditar que a pessoa está fazendo a mesma coisa neste exato momento. Amar é ficar espiando o amado de rabo de olho, vendo ele falar, admirando seus olhos se movimentando rapidamente, tentando absorver tudo o que está acontecendo. Amar é viver em câmera lenta. Amar é se derreter por um sorriso, se desesperar por um sussurro. Amar é sentir cócegas quando pensa no outro e aprender a controlar o ciúmes quando não se é o centro das atenções do amado. Amar é amadurecer junto, é depositar sua vida nas mãos do outro, sem receios, sem dúvidas. Amar é uma coisa difícil e é por isso que apenas os tolos conseguem realmente amar.

Hoje, novamente, é dia 25.

"Bem-aventurados os simples de coração, pois verão a Deus"
Mt 5,8

 

17 dezembro 2006

Minha Vida em Música (mais um joguinho da Internet)

Eu diria que roubei a idéia da Barbie, que roubou de outra galera, mas aí houve um sabio que disse: Na Internet nada se rouba, tudo se copia. A idéia é simples: responda algumas perguntas usando nomes de músicas de alguma banda que você goste. Eu escolhi Blind Guardian. Agora eu quero veras respostas dos outros nos blog por aí.

1. Você é homem ou mulher? I'm Alive

2. Descreva-se: Wait for an Answer

3. O que as pessoas acham de você? The Martyr

4. Descreva seu último relacionamento amoroso: Battle of a Sudden Flame

5. Descreva sua atual relação amorosa: Another Stranger Me

6. Onde queria estar agora? Valhalla

7. O que pensa a respeito do amor? Journey Through The Dark

8. Como é sua vida? Born in a Mourning Hall

9. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo? Fly

10. Escreva uma frase sábia: And Then There Was Silence

Agora se despeça: Goodbye My Friend

 

13 dezembro 2006

*Thinking of You*

My answer was a straight "no", but then she got me thinking: why didn't I think of her when I was kissing The Other Girl? Well, as they say, a kiss is a kiss and all apples are the same, but we all know that's bullshit. We measure and place all kisses we've got in a best to worst order, so why didn't I compared her kiss to The Other Girl's? I guess it will remain a mystery, but the truth is: I can't even the odds. Her kiss is not only a matter of physical pleasure. We she kiss me, I feel sparks all over my spine, I feel ravenous butterflies eating me from the inside, I feel like a save beast lost in oblivion. The Other Girl's kiss is great too, but the best I get from The Other Girl is a hard on. I guess this explains it all, doesn't it? I mean, why then, even though she's not now with me, and The Other Girl is, she is still she and The Other Girl is still The Other Girl?


Furman S. Baldwin - il bacio

 

12 dezembro 2006

O Passeio

Hoje eu resolvi levar meu robô para passear. Péssima idéia. Robôs não servem para passeios, eles são muito certinhos. A primeira coisa que ele me perguntou foi "onde estamos indo?". É claro que eu não sabia. Nós não íamos à lugar nenhum, pelo menos nenhum lugar planejado, isso é passear, foi o que tentei explicar a ele, mas ele não aceitou a resposta. Ele me dizia que isso era ilógico e sem sentido. Eu concordei, mas disse que era exatamente por isso que era tão divertido passear. Foi então que ele se irritou: diversão não é um conceito muito bem visto por robôs. Eles levam tudo muito a sério. Eu já estava arrependido por ter tido uma idéia tão esdrúxula. Onde já se viu um robô aproveitando um passeio. Se eu tivesse pedido para ele levar meu cachorro para passear, a coisa seria bem diferente. O Robô só realiza coisas úteis, nunca algo prazeroso. Foi então que, no meio de uma passada de pernas, o Robô travou. Um bug, a forma que Deus escolheu para nos mostrar que não existe algo como controle total. Começou a chover, deixei meu robô lá. Talvez ele aprendesse alguma coisa, ou pelo menos serviria como abrigo para algum cachorro.


Explodingdog - no! no! It's those voices again!

A Galinha

Existe uma história que conta a vida de um homem e sua galinha. A Galinha não era uma galinha normal e seus ovos eram feitos de ouro, uma coisa realmente incrível que fez de Seu Dono um cara muito rico. A história diz que todo dia a Galinha botava um ovo (ninguém aplicava drogas nela para que produzisse mais) e que isso não foi o suficiente para Seu Dono que acabou matando-a com o objetivo de tirar todos os ovos de dentro de sua barriga. Como era de se esperar, a Galinha morreu e não havia nenhum ovo lá dentro e Seu Ex-dono (os mortos não pertencem a ninguém - da Terra) ficou realmente triste. A interpretação, e a chamada "Moral da História", é que gente gananciosa e afobada sempre acaba agindo feito um idiota e estragando tudo. O que não deixa de ser verdade, mas eu acho que além dessa interpretação, podemos colocar uma outra.

Não sei se já contei isso aqui mas, durante minha formação para o Crisma (em 2000), numa palestra de uma das catequistas, uma psicóloga chamada Chris, ouvi uma das coisas que mais me chocou vindas da boca de um psicólogo. Lembro-me que tudo andava bem com sua palestra, até alguns garotos começarem a agir como idiotas, do tipo bem babaca mesmo, daqueles que respondem "não" quando o óbvio é dizer "sim" e coisas do tipo. Foi então que ela disse que as pessoas tem uma necessidade de [sic] se pixar quando fazem algo bem, quando são elogiadas ou percebem que estão indo bem em algo. Como se a pressão por estar tudo bem, por conquistar algo grande (ou somente conquistar algo) fosse tão grande que sentiríamos a necessidade de estragar esse momento, diminuindo a pressão, voltando à mediocridade.

Para mim, foi isso o que aconteceu com o Dono da Galinha. Ele tinha em suas mãos algo raro, especial, que o tornava único. Ele nunca mais precisaria trabalhar, mas teria que desenvolver algum tipo de habilidade para controlar os lucros que a Galinha lhe proporcionava. Ele sabia que algum dia a Galinha iria morrer, e isso o assustava. Sem falar no sentimento de culpa por saber que foi somente o acaso que fez com que fosse o dono do bípede mágico. O Dono da Galinha tinha medo e por isso matou a única coisa boa que tinha.

Nos dias de hoje, no momento em que escrevo, isso é um caso comum. Os padrões impostos para o consumo são tão grandes que ninguém se julga digno de possuí-los. Todas as meninas são gordas (até as anoréxicas), nenhum menino é másculo o suficiente. O mercado de trabalho se apresenta cada vez mais selvagem e até a iluminação pessoal é vendida em livrarias com uma manual detalhado. A massificação nos torna todos gado e quando um percebe que é feliz, realmente feliz e livre, este se desespera, pois estar livre é não ter onde se prender e, nestes casos, cair é a única coisa que nos ensinam que pode acontecer. Mudar isso é algo realmente difícil, mas acho que a gente consegue.

Matem suas vacas, não suas galinhas.


Explodingdog - maybe i try too hard

 

06 dezembro 2006

A Chuva

Foi uma cena digna de um filme do Roberto Benigni, mas antes de descreve-la, preciso relatar os antecedentes. Eu voltava de uma consulta à Dra. Miriam (Oftalmo), que fica na Rua Rouxinól, travessa da Ibirapuera. Lá eu peguei um ônibus para o Terminal Bandeira, mas antes disso quem me pegou foi uma bela de uma chuva. Ao chegar no terminal, resolvi seguir até a Pça. da Sé, já que a chuva havia parado faz tempo e eu não pensei que fosse apenas uma pausa para um lanchinho (para que voltasse revigorada). Chegando na Pça. da Sé, descobri que a fila para pegar o Elétrico estava realmente grande e decidi não pegá-lo. Dizem que a queda de Lúcifer deu-se devido seu orgulho. Não que ele não estivesse fazendo tudo certo, mas eu descobri que Deus não gosta muito de gente muito auto-confiante. Eu cometi o mesmo pecado do Anjo Caído e resolvi, uma vez que não havia mais chuva (e não haveria mais), voltar andando para casa (uns poucos 10 km, coisa simples pra quem sente dores no joelho). Logo no começo do caminho, uma pequena garoa começou a cair. Eu deveria ter voltado, mas, pecador que sou, segui confiante. A chuva aumentou e poucos passos depois já era impossível seguir. Cheguei em um viaduto e aguardei junto a outros que também fugiam da chuva. Havia um ponto de ônibus embaixo do viaduto, mas acho que devem tê-lo colocado lá há pouco tempo, pois nenhum ônibus parava ao meu sinal (principalmente o Jd. Vila Formosa com apensa 5 pessoas dentro). Após algum tempo me cansei e reolvi voltar para a Pça. Clóvis para tentar pegar o Elétrico ou qualquer outro que me levasse para casa. E foi aí que tudo desabou em questão de segundos.

Seguindo embaixo de chuva, com as meias ensopadas e 3 mil reais em equipamentos eletrônicos dentro da mochila, resolvi subir novamente a avenida para chegar nos pontos de ônibus da Pça. Clovis. A avenida estava meio alagada (meio?) e uma estreita calçada era a minha única vai para chegar onde queria. Foi então que, ao tentar seguir seu caminho, um ônibus elétrico estourou o cabo de força, parando naquele exato momento todos de sua raça. Não seria nenhum problema isso, pois ainda havia o Jd. Vila Formosa e o metrô me aguardando, porém o fio caiu exatamente na calçada que eu precisava atravessar. Eu vi a cena toda do melhor ângulo possível, mas não me abalei e resolvi continuar por uma ruazinha paralela. O vento aumentou e eu tentava impedir que o meu guarda-chuva virasse ao contrário. Tudo em vão. O ápice da coisa toda foi o riacho de risadas que começou a surgir do outro lado da rua. Voltei-me para lá e vi um prédio de uns cinco andares e com umas cinco janelas por andar. Todas as janelas estavam abertas e de cada uma saltava pelo menos a cabeça de uma criança, que ria e apontava para mim, gritando besteiras e tirando sarro. Pensei em responder algo, mas eu também não conseguia parar de rir. A cena era hilária e a risada das crianças continuou me seguindo enquanto eu enfiava as canelas nas ruas alagadas próximas a um posto de gasolina. Para a minha, não tão grande, surpresa, era impossível chegar até a Pça. Clóvis pelo caminho que eu havia escolhido. Para piorar, tudo estava alagado. Minha última esperança foi um taxista que abastecia no posto e que não se importou em levar um pato enxarcado para casa.

isso porque os planos eram de estar em casa antes das seis e dormir antes das oito. Well, shit happens. =)


Explodingdog - I want to know everything